quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Uruará: a história se repete

Imagem“Ei, corre daí, ‘doido’. Estão assaltando o banco, não ‘tá’ vendo? Te abaixa, maninho”. Tudo bem, o “maninho” foi meu, pois em Uruará deve ser uma expressão que não se usa com tanta abundância quanto em Belém. Parte dessas aspas aconteceu ontem no município de Uruará, localizado a 1000 quilômetros da capital. Cidade situada na Transamargu…, digo, Transamazônica. Mais um assalto registrado no interior do nosso rico Pará. A violência ou roteiro “cinematográfico” é o mesmo. Encapuzados, os bandidos chegam e promovem o terror, como pode ser visto nas imagens disponibilizadas nas redes sociais e no famoso site de vídeos. A nossa polícia, coitada, quase nada pode fazer. Ainda bem que nossa cidade recebeu investimentos para a segurança pública, com helicóptero e outros equipamentos. Mas e lá, como em outras cidades, que já viveram o episódico à véspera de mais um pagamento do sofrido funcionalismo público? Pouco policiamento? A facilidade da fuga por estradas secundárias favorece?Olhando sob esse prisma, parece sobrar para o poder estadual. Mas, vamos analisar aos olhos do povo que ficou no meio do fogo cruzado. A agência bancária garantia o mínimo de segurança aos seus clientes ou não? Um amigo disse que é ladrão roubando ladrão, já que todos sabem das taxas cobradas pelos bancos. Pesquisas mostram que somos o país com os bancos mais rentáveis do planeta. E o atendimento ao cidadão que perde uma manhã ou tarde (ou ambos) nas intermináveis e incontáveis filas? Como já disse no começo do texto: “ei, corre daí”. E tente usar os maravilhosos serviços de internet banking. Quando a operadora telefônica permitir. Por: Edvaldo Leite