segunda-feira, 19 de maio de 2014

Telexfree continua funcionando no Brasil apesar de proibida


Empresa era encabeçada por brasileiro e americano. Apesar da proibição, Fantástico flagra pessoas trabalhando na empresa no Brasil.
A pirâmide financeira que prometia transformar qualquer um em milionário também fez vítimas em Boston, nos Estados Unidos. Estamos falando da Telexfree que, apesar de proibida aqui no Brasil, continua funcionando.  "Estou aqui para te apresentar a melhor oportunidade de renda extra da sua vida", promete o brasileiro Carlos Costa em um vídeo na internet. A promessa de dinheiro fácil não passava de um golpe bilionário que fez milhares de vítimas no mundo inteiro, segundo as autoridades americanas.
Esquema da Telexfree era encabeçado por brasileiro e american. O esquema da Telexfree, considerado pelos promotores a maior fraude dos Estados Unidos atualmente, era encabeçado por dois amigos: o americano James Merrill e o brasileiro Carlos Wanzeler.James foi preso na semana passada. Carlos Wanzeler, está foragido.
Os dois se tornaram sócios e, em 2012, abriram a Telexfree nos Estados Unidos. Eles são acusados de fraude e de operar um produto financeiro sem autorização. Se condenados, podem pegar 20 anos de cadeia. Principal alvo eram imigrantes brasileiros e dominicanos. O principal alvo eram imigrantes brasileiros e dominicanos. Muitos do estado de Massachussets.“Arrependimento. Estou muito arrependido, porque US$ 3 mil faz parte da minha poupança e eu estou sem hoje”, conta Robson Noronha, motorista.  Um homem, que prefere não se identificar, conta que perdeu mais de US$ 80 mil. Ele vendeu um apartamento e parte de uma empresa para investir na Telexfree. “Tem amigos nossos que venderam loja de carro, colocaram US$ 500 mil na Telexfree, tem gente que fechou pizzaria para colocar dinheiro na Telexfree”, conta. Telexfree prometia ligações mais baratas e ganhos de mais de 200%. A Telexfree oferecia ligações de longa distância mais baratas pela internet e prometia ganhos de mais de 200% ao ano para quem publicasse anúncios e trouxesse novos clientes.
Mas as investigações, que começaram em 2013, apontaram que menos de 1 % do que a empresa recebia vinha dos produtos de telefonia. Investimentos dos participantes eram 99%. A empresa é um esquema de pirâmide disfarçada. "Esquemas de pirâmide são ilegais e fraudulentos", disse o secretário, que apresentou a primeira acusação, William Galvin. G1